A letra de uma
música cantada pela Adriana Calcanhoto diz:
Não adianta mentir pra mim mesma
Ficar me enganando, tentando dizer
Que nunca na vida, nunca na vida eu gostei de pão doce
Porque por mais que eu queira esconder
A verdade é que eu adorava pão doce
Não podia passar sem pão doce
Bastava ver padaria, que logo eu ia, que logo eu ia
Comprar
Algumas coisas (doces) da vida permanecem vivas em nossa memória, como a cocada da Panificadora Aurora, lá de Ponta Grossa. Nosso pai levava pães a um freguês no outro lado da rua e nós corríamos na padaria para comprar a dita guloseima. Era uma bolinha durinha por fora, macia por dentro e com um gostinho de açúcar queimado. Uma delícia! Pena que o tempo passou, a padaria fechou (acho) e nunca mais sentiremos aquele gostinho de novo. Porém, a vida nos apresentou outros sabores, como as bombinhas recheadas com creme de leite condensado que eu (Fada Ana) fazia às toneladas e saía distribuindo por aí. Passados alguns (muitos) anos, as tais bombinhas voltaram à cena e estão a disposição de quem interessar possa na Fada Formiga. Chamamos de bombinhas porque eram miniaturas de bombas (alguns as chamam de carolinas). Elas são assim... ai ai, boas para dedéu. E para entrar no clima do mundo multicolor Fada Formiga, adicionamos glacê colorido. Mas toda essa história é para dizer que esperamos que daqui alguns anos alguém conte uma história como esta, que cante "A verdade é que eu adorava bombinhas..." e que tenha na memória o doce gosto das gulodices que preparamos com tanto carinho.
Beijos açucarados da Fada